Candidato Paulo Batista Santos

PSD

Paulo Batista Santos

Apresente o concelho em 10 palavras.

Batalha é um território onde a história e a modernidade se cruzam.

Se for eleito(a) quais as principais prioridades?

A minha primeira, segunda e terceira prioridade são as pessoas. A pandemia fragilizou muito a sociedade batalhense, especialmente os mais vulneráveis, os mais idosos e os mais jovens, os empresários, os pequenos e os grandes negócios. Temos um programa muito focado na satisfação das necessidades e anseios das pessoas e na resolução dos seus problemas concretos, com prioridade para a melhoria das condições de saúde, emprego e reforço das medidas de apoio social às famílias.

Para quem é que não quer mesmo perder?

Como candidato a presidente da câmara, todos os concorrentes merecem igual consideração e nessa medida não tenho opinião sobre a melhor ou pior alternativa. Como batalhense, acredito que o futuro da minha terra deve ser orientado por projetos políticos transparentes, coerentes e com ambição. Neste particular, a candidatura dita independente com o apoio do PS e liderada por políticos reformados e alguns funcionários públicos, com todo respeito pelas pessoas em concreto, creio que é aquela que mais se afasta dos objetivos identificados.

Se vencer sem maioria admite uma coligação?

A decisão sobre a composição e distribuição de mandatos autárquicos é sempre dos batalhenses. Enquanto candidato, caso seja vencedor, com espero, irei governar com todos os vereadores e a todos distribuindo pelouros, como sempre fiz – embora nem todos tenham aceite responsabilidades. Entendo ser um dever ético de todos os candidatos, depois de eleitos, garantirem que fazem o seu trabalho ao serviço da comunidade.

O que não suporta no seu município?

Confesso que tenho uma relação muito serena, próxima e com enorme paixão com a minha terra. Acredito que a Batalha onde nasci, sempre vivi com a minha família e onde dei o melhor de mim, não tem defeitos e a sua gente é sempre muito generosa e justa. Também é verdade, que sendo exigente e muito determinado nas causas em que acredito, nem sempre é fácil conviver com alguns interesses instalados e tenho dificuldade em lidar com a hipocrisia humana.

Descreva um dia perfeito sem sair das fronteiras concelhias...

Há mais vida para além da descoberta do Mosteiro da Batalha. Hospedado numa das excelentes unidades hotelarias, pela manhã a sugestão desportiva será passear pela ecovia do Vale do Lena, com paragem na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, para descobrir os novos vitrais. Segue-se no percurso uma visita à rápida à Ponte da Boutaca. Já a pé, ainda na Batalha, o pequeno almoço numa das praças da Vila da Batalha, seguido de visita ao Museu da Comunidade Concelhia e ao Mosteiro da Batalha. O almoço na restauração local onde pontificam várias estrelas e maravilhas da gastronomia. O início da tarde passa pela descoberta da natureza nos percursos da freguesia do Reguengo do Fetal, com paragem na Aldeia Pintada da Torre e subida à Pia da Ovelha. As grutas da Moeda e a visita ao EcoParque Sensorial da Aldeia da Pia do Urso, preenche o resto da tarde. Ao final do dia, ainda temos tempo para visitar a exposição etnográfica no Posto de Turismo da Batalha, uma atividade da Casa-Museu do Rancho Folclórico Rosas do Lena, e o dia termina com o concerto com a Orquestra Clássica do Centro e as Vozes da Rádio.

Conte-nos algo sobre si que poucas pessoas saibam...

Nestes últimos tempos políticos alguns adversários dizem que tenho mau feitio e sou pouco social. Para quem me conhece bem, sabe que no conforto dos amigos, em jornadas de camaradagem ou nas festas da nossa terra, também canto, coloco música, bebo um copo e por vezes dá-me mesmo para dançar.