CDU
Dotado pela Natureza. Um povo de arte e engenho. Menosprezado pelos poderes.
1 - Qualificação urbana, planear para ordenar: para melhorar a qualidade de vida onde moramos. Criar um centro urbano na Maceira. 2 – Cuidar do Ambiente, respeitar a Natureza: defender a água pública, despoluir a Bacia hidrográfica do Lis, reduzir o ruído urbano, criar e cuidar de espaços verdes urbanos públicos (árvores e arbustos autóctones!), criar um grande parque urbano na Mata de Marrazes (em colaboração com a União de Freguesias), proteger e criar condições para usufruir de espaços naturais, promover a biodiversidade. 3 – A Habitação é um direito posto em causa pelos preços exorbitantes: aderir ao Programa de Arrendamento Acessível e a outros que sejam criados é necessário. 4 – Melhorar a mobilidade e o sistema de transportes: investir nos transportes coletivos, melhorar a rede viária e a sinalização, criar estacionamento nas zonas residenciais, incluindo em vilas e aldeias, exigir a aceleração do investimento no caminho de ferro, melhorar e criar infraestruturas para modos suaves de mobilidade. 5 – Educação de qualidade e universal com a escola pública: investir para acabar com as listas de espera no pré-escolar, construir o Centro Escolar de Marrazes, criar novas soluções no 1.º CEB na freguesia de Leiria para os novos programas curriculares poderem ser cumpridos, lutar pela universidade em Leiria. 6 – Cultura, desporto e lazer - um lugar central na sociedade: em todo o concelho para toda a população para o bem-estar e «a formação integral do indivíduo». 7 – Reabilitar e revitalizar o Centro Histórico de Leiria. 8 – Ação social: apoiar as famílias (rede pública de creches!), dar esperança aos jovens, promover um fim de vida ativo, apoiar organizações no terreno para respostas sociais e económicas de emergência, integrar imigrantes e enriquecer a nossa vivência coletiva com outras mundividências. 9 – Promover o desenvolvimento de todo o concelho, combater o despovoamento do território não citadino, planificar e construir ‘zonas industriais’. É preciso um plano de longo prazo! Temos de aproveitar as riquezas naturais e o património humanizado.
O que não queremos mais é que perca o povo e Leiria.
Vontade política de PS, PSD e CDS (podemos juntar os sucedâneos destes dois últimos).
Várias coisas: a falta de vontade para resolver os vários problemas de poluição, a falta de qualidade urbana das zonas residenciais e a ruína da contro histórico, a debilidade do comércio de rua (sem comércio as cidades não têm graça) no centro, o definhamento da vida coletiva em muitas zonas do território, citadino e não-citadino, as conceções elitistas (e provincianas) na gestão do território, o abandono de Monte Real, a incapacidade para entender a riqueza patrimonial de muitas das nossas aldeias, como as Cortes, o Soutocico, Monte Redondo ou Coimbrão, e portanto não investirmos para reabilitar e tirar partido, o menosprezo a que Leiria é votada pelos partidos que se têm alternado no governo do país (PS, PSD e CDS e os sucedâneos destes dois últimos).
Pode haver muitas maneiras agradáveis de passar um dia inteiro em Leiria, coisa que aliás acontece em muitos dias do ano. Na serra ou na planície a leste ou a oeste, a sul ou a norte, na cidade, no mundo rural ou na natureza. Em todas as estações do ano.
O que só poucas pessoas sabem é do foro pessoal e do núcleo dos que sabem. O que é relevante para a avaliação da intervenção pública é conhecido. Mas não sabem – e não tem problema em saber-se – que gosto de cozinhar e comer, de visitar museus, de, conforme a algibeira, viajar de carro e parar onde nos dá na gana e de comboio, de ser jardineiro e hortelão, embora há muito não pratique, que tenho uma paixão pelo mundo mediterrânico e pela antiguidade clássica.