Candidato Pedro Amorim

CDS/PP

Pedro Amorim

Apresente o concelho em 10 palavras. Se for eleito(a) quais as principais prioridades?

Terra com um dinamismo económico extraordinário e gente imparável, hospitaleira.

Se for eleito(a) quais as principais prioridades?

No imediato: Gestão Autárquica e Modernização Administrativa. E isso passa por uma análise aprofundada dos modelos organizativos e métodos de gestão existentes e a posterior implementação de métodos que valorizem a eficiência e eficácia na afectação dos recursos humanos, só organizando serviços, se pode melhorar a produtividade e a celeridade nas respostas às solicitações dos munícipes. Sem uma casa arrumada e sem serviços mais eficientes dificilmente se consegue colocar em prática estratégias que promovam por um lado serviços de qualidade prestados aos munícipes em tempo útil e por outro a execução de tudo o que vise melhorar a sua qualidade de vida. A curto prazo: Dar à população o mais básico, as obras estruturais, que deveriam ter sido concluídas há anos e que são as maiores lacunas existentes: Acabar definitivamente com a deficiente distribuição e qualidade da água, Primar pela cobertura de todo o concelho de saneamento básico. Dar prioridade ao arranjo das acessibilidades, existem ruas nos lugares e nas freguesias que estão uma autêntica miséria, sem nenhuma intervenção há anos. Reformular o Sistema de Recolha de Lixos e de limpeza urbana, dos lugares e freguesias implementando maior periocidade e reforço de meios e a criação de equipas de intervenção rápida nas praias do concelho no Verão. Construir o mercado municipal no espaço dos estaleiros municipais. Actuar junto das autoridades de saúde para o aumento do número de médicos de família e de mais valências. Requalificar os Centros de Saúde das 3 freguesias. A médio prazo: Iniciar a construção do Complexo Desportivo junto ao Estádio Municipal começando pelas piscinas municipais. Efectivar a reabilitação urbana dos edificados devolutos em todo o concelho tendo como prioridade os do centro histórico da cidade aproveitando o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A requalificação e adequação do Parque de Exposições Municipal e criar um gabinete de diplomacia económica e turismo para que a Marinha Grande se afirme como um espaço âncora para atrair eventos nacionais e internacionais, promover Feiras internacionais de moldes, de vidro, de artes e ofícios, promover festivais gastronómicos de âmbito nacional e internacional, espectáculos, provas desportivas e acontecimentos científicos. Criação de um Gabinete de Diplomacia Económica e Cultural e requalificar o Parque de Exposições Municipal para que a Marinha Grande se afirme como um local âncora para atrair eventos nacionais e internacionais, estabelecendo protocolos com parceiros locais ligados à indústria de moldes para promover uma Feira dedicada à maior indústria da Marinha Grande, semelhante ao que acontece na Alemanha com a Euromold, Espanha com a Equiplast e tantas outras por esse mundo fora, promover festivais de musica, gastronómicos, artes e ofícios, espectáculos, provas desportivas e acontecimentos científicos. Desenvolver um Plano Plurianual de Apoio ao Associativismo, com programas específicos para o Desporto, Cultura, Acção Social, Actividade Senior e Juventude, na certeza de que as nossas associações e colectividades são uma parte essencial de um trabalho em rede que será tanto mais eficaz quanto mais houver a adesão deste espírito de dedicação e voluntário que tanto tem feito pelo nosso desenvolvimento colectivo. Criar um Programa Municipal de Apoio de Talentos, que ajude a descobrir, apoiar e potenciar novas formas de cultura, mas também de talentos emergentes ao nível desportivo. A longo prazo: Comprar o empreendimento das Piscinas de São Pedro, requalificar e abrir um concurso de âmbito nacional e internacional para a sua concessão mediante critérios rigorosos de exploração tendo como condição imperativa a sua utilidade publica na medida em que serão os munícipes com os seus impostos que pagarão as obras de requalificação e terão que ser salvaguardados os seus interesses.

Para quem é que não quer mesmo perder?

Para a inércia, para o marasmo, para o mais do mesmo porque a Marinha merece melhor.

Se vencer sem maioria admite uma coligação?

Não estaremos disponíveis, em primeiro porque entendemos deveria ser nessa condição que nos deveríamos apresentar aos eleitores e assim eles saberiam ao que íamos, em segundo, porque acreditamos que uma oposição construtiva fará muito mais pelo Concelho. Não nos movem os lugares pelos lugares, move-nos uma vontade férrea de contribuir com projectos e soluções para o desenvolvimento do concelho. Na oposição, aprovaremos tudo aquilo que reflectir uma melhoria na qualidade de vida dos munícipes desde que sejam processos transparente e exequíveis e que se reflictam quer no bem-estar das pessoas quer no desenvolvimento económico do concelho. Reprovaremos tudo o que for contrário a isso. Somos uma equipa, consciente que abraçamos uma batalha difícil, mas que nunca será inútil porque queremos o melhor para o nosso concelho.

O que não suporta no seu município?

A estagnação destes últimos anos, a não correspondência de um executivo autárquico à elevada resiliência das suas gentes.

Descreva um dia perfeito sem sair das fronteiras concelhias...

Descreva um dia perfeito sem sair das fronteiras concelhias... Acordar e abrir o chuveiro e ver sair agua límpida e sem cheiro, sair á rua e ver as estradas arranjadas, limpas, passeios, ciclovias, zonas arborizadas, ecopontos, chegar ao centro histórico da cidade e ver uma cidade com vida, com gente, com comercio, com jovens e seniores felizes, ir a São Pedro e ver que tem vida, residentes e turistas a usufruir desta nossa jóia da coroa e que esteve votado durante tantos anos ao esquecimento, passar pela Praia Velha e Pedras Negras e ver estradas de acesso com qualidade, com parqueamento, com vigilância e apoios de praia, ir até à praia da Vieira e ver uma lota digna do ex-libris que é a Arte Xávega, ver o esturino uma realidade, uma real área de lazer, ver o parque de caravanas, tudo arborizado, ir pela ciclovia até Vieira de Leiria e ver de novo o Ribeiro da Tábua com o seu campo de futebol, com mesas e bancos com areas de descanso e de piqueniques, passar pelas ruas dos lugares como a Passagem e o Casal D’Anja e ver as ruas intervencionadas e com passeios, passar pela zona industrial e ver as obras de ampliação quase concluídas que trará mais empresas e com isso criar mais emprego por forma a que a Vieira deixe de ser um dormitório. Voltar à cidade pela ciclovia construída entre a Vieira e a Marinha e no lugar do Engenho cortar e ir aos lugares do Pilado e Garcia pela estrada finalmente requalificada, ir pela Amieira, depois chegar á área industrial da Marinha Pequena e ver que de pequena já não tem nada a não ser o nome, e tanto e tanto que ainda queria ver, mas acordei e pensei pesadamente que todo este percurso não passou de um sonho. Ainda. Porque o amanhã poderá começar já no dia 27 de Setembro.

Conte-nos algo sobre si que poucas pessoas saibam...

Tenho medos das alturas, provocam-me vertigens.