Chega
Pombal um lugar único, genuíno e esquecido que importa redescobrir.
A prioridade é colocar a Câmara ao serviço da população com transparência. Porque importa qualificar o Concelho a nível de vias de comunicação, de limpeza urbana e ambiente, mas também na área da satisfação social com serviços próximos e adequados que tornem o Concelho atrativo e devolva a demografia.
Para a extrema esquerda (BE e CDU) mas sentirei muito mais se perder para os indecisos porque significa que a mensagem não passou por culpa própria.
Analisar o estado do processo e se possível encerrar a exploração. Eventuais indemnizações ou compromissos do Estado podem dificultar o processo, mas o caminho é o encerramento mais breve possível e a minimização ambiental. Enquanto durar, proceder a uma fiscalização activa e diária sobre a exploração e condições ambientais, incluindo transporte de inertes no Concelho.
A falta de transparência e o compadrio, o desleixo a que o território está votado ao ponto de se perderem munícipes diariamente. O comércio fechado e as construções inacabadas ou com impacto negativo na paisagem.
Para alguém que trabalha todos os dias seria fácil apontar um dia de conclusão de um grande projecto, mas o que se pretende saber é sobre lazer familiar, o que na perspectiva de um arquitecto pode ser de sonho, será estranho para a maioria dos munícipes (ou nem tanto), mas vamos a isso: - Noite passada na residência à disposição que não tem rede e nos isola do mundo. - Levantar sem despertador e dar um salto à praia do Osso da baleia. - Almoço no Restaurante "O migas" no Carriço. - Passeio pelo Louriçal com passagem no aqueduto, pelourinho e visita à Igreja do antigo convento para momento de reflexão, oração e decifrar as mensagens dos azulejos. - Um salto ao Castelo é obrigatório e contemplar a cidade. - Uma visita relâmpago à ponte românica da Redinha e passear por Abíul cumprimentar os Confrades (dever de ofício que sou Mestre da Confraria da Marmelada de Odivelas), degustar uma fogaça e um olhar nostálgico à praça de touros. - Jantar no Restaurante de S. João em Vermoil. - Para ser mesmo perfeito, dar um pézinho de dança na Kiay.
O que me lembro de esconder foi a minha filiação na Sociedade Portuguesa de Espeleologia em 26 de Maio de 1976 (associado nº 466), algo que a família reprovava, porque descer ao interior da terra envolvia riscos. O fascínio dessas diversas viagens ao interior da terra ("Visita Interiora Terrae, Rectificando, Invenies Occultum Lapidem"), onde nada se ouve e tudo se descobre com um raio de luz, a água e a pureza, quiçá nunca vistos, concedeu-me uma relação do Sicó que permite-me conhecer, entre outros lugares, o Concelho em profundidade, como muitos pombalenses nem imaginam.